Detalhes do roteiro do novo filme de Quentin Tarantino, Era uma vez em Hollywood, permaneceram escondidos desde a chegada do trailer no mês passado. Felizmente, os produtores David Heyman e Shannon McIntosh deram algumas dicas à EW.

Em primeiro lugar, não é um filme sobre os assassinatos de Charles Mason. “Essa é uma das ideias equivocadas a ser explicada”, Heyman diz.

“Ele é sobre a perda de inocência que se deu em 1969 na família Manson”, explica McIntosh. “São as três classes de Hollywood”, diz Heyman. “Há a alta Hollywood de Sharon (Margot Robbie), a estrela em decadência de Rick (Leonardo DiCaprio) e Cliff (Brad Pitt), que vive afastado e com menos recursos”.

McIntosh, que trabalhou com Pitt em Bastardos Inglórios e DiCaprio em Django, aponta que reunir os dois foi “absolutamente magnético”. “Mal posso esperar que o mundo veja a performance de Brad”, ela continua. “Ele é tão maravilhoso e carismático e eu acho que esse é o Brad que as pessoas se apaixonaram anos atrás. Especialmente quando ele contracena com Leo, sua atuação é incrível e eu acho que as pessoas vão se lembrar por que ele é a estrela que sabemos que ele é”.

Claro, há também muito foco na falecida Sharon Tate. “Ela se tornou um mito em meio aos assassinatos, mas podemos vê-la como pessoa, sua alegria, entusiasmo e doçura”, Heyman explica. “De certa forma, ela representa uma inocência perdida e essa inocência – a doçura, a bondade, a alegria por seus filmes, por ela, sua vida – é algo que experimentamos”.

Heyman acrescenta que Tarantino “abraçou Debra Tate e foi muito importante para ele e para nós que ela estivesse confortável com o que estamos fazendo porque obviamente ninguém estava pensando em fazer um filme sobre Manson uma vez que ela ainda é muito sensível em relação a esse tema”.

“Esse é o filme mais pessoal de Quentin”, conclui Heyman. “São suas memórias crescendo em Los Angeles e sendo um fã de Hollywood”.

Agora é esperar o dia 26 de julho.

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