Nos últimos anos, o México emergiu como foco de uma “nova geração de arquitetos cuja visão e produtividade extraordinárias posicionaram o país entre as culturas de design mais criativas do mundo” – e Fernando Romero é seu garoto propaganda.
A citação é de Fernando Romero EnterprisE: Architecture, um novo livro impressionante sobre o arquiteto que está redefinindo a vanguarda da arquitetura, publicado por Rizzoli e agora disponível para compra na Amazon.
Desde 2000, Romero “projetou e criou vários projetos que representam uma nova visão da arquitetura mexicana e mundial”, observa Rizzoli, com uma abordagem “inovadora e uma ferramenta inspiradora para capacitar as gerações futuras”. Além dos edifícios, ele também projetou de tudo, de uma garrafa de tequila a um super iate, aplicando os mesmos princípios de visão de futuro.
“Romero pertence à geração de arquitetos nascidos na década de 1970 que amadureceu depois que as atrações do modernismo e do pós-modernismo desapareceram”, escreve Deyan Sudjic, ex-diretor do Museu de Design de Londres, no prefácio do livro, descrevendo Romero como “não categorizado”. Romero também é o genro do bilionário mexicano Carlos Slim, o que por si só permite muita margem de expressão.
“Ele construiu nas maiores escalas, mas também é fascinado pela idéia de todas as outras coisas que um arquiteto pode fazer, além de construir”, observa Sudjic. Ao longo dos anos, Romero trabalhou com arquitetos mundialmente famosos, incluindo Rem Koolhaas, Jean Nouvel e Lord Norman Foster.
Romero trabalha em todos os locais, dos centros urbanos ao deserto. “A localização é o que impulsiona o seu trabalho criativo, enquanto a prática se esforça para investigar as forças dinâmicas de cada localização e cliente. … A perspectiva de Romero muda entre diferentes focos de referências, e ele os imagina em novas visões simbólicas de do mundo, dos monumentos às cores, dos elementos naturais aos animais “, escreve Sudjic.
O livro está cheio de imagens, incluindo renderizações, fotografias, diagramas, planos e desenhos. Embora seja evidente que a maioria dos melhores trabalhos de Romero ainda não foi construída, é óbvio que sua visão representa “o sonho utópico de um mundo que pode ser”, observa Sudjic.
